Na última semana os courbanos Emannuel e Hélio estiveram na Cidade do México, onde aconteceu o Primeiro Seminário Internacional sobre Espaço Público, de 11 a 13 de abril, organizado pelas Faculdades de Arquitetura e de Geografia da Universidad Nacional Autonoma de Mexico – UNAM.
Urbanismo Colaborativo é foco do artigo apresentado
O Instituto de Urbanismo Colaborativo (COURB) foi selecionado entre diversos trabalhos, com o artigo “O urbanismo colaborativo como caminho de solução aos desafios da cidade”, escrito em coautoria por todos os membros do COURB. O trabalho foi apresentado no eixo temático “experiências e movimentos sociais na construção do espaço público”.
O evento contou com profissionais, acadêmicos, pesquisadores e técnicos de várias partes da América Latina e Europa, servindo de palco para discussões sobre os desafios e rumos da apropriação e uso do espaço público em tempos de crise política, social e econômica, enfrentada pelas cidades latino-americanas.
O COURB apresentou o conceito de Urbanismo Colaborativo, discorrendo sobre a importância em se pensar e efetivar políticas de governança horizontal, favorecendo a participação da sociedade de modo amplo e irrestrito nos processos de construção do espaço urbano, como alternativa às desigualdades e à segregação sócio-espacial verificada nas cidades. Mais participação e colaboração em prol da diminuição das distâncias entre todo e qualquer ator urbano, seja qual for a escala.
Evento no México é marcado por muitos debates e troca entre os participantes
Dentre os muitos debates empreendidos ao longo dos três dias de evento, Emannuel e Hélio destacam a homogeneidade das demandas e problemas relatados por todos os participantes selecionados para a exposição de trabalhos. Foi possível constatar a existência de um consenso de que o caminho para a construção de cidades mais justas e inclusivas passa, necessariamente, pela promoção efetiva de participação social, educação cidadã e sensibilização dos atores, sobretudo do Estado, nos processos de tomada de decisão – respeitando os processos históricos e sociais de apropriação do espaço público.
